segunda-feira, 19 de julho de 2010

DOR

O que dói mais? A dor física, a perda de um ente querido, a perda de um amor, a espera de uma notícia, a pressão de um chefe, o desprezo, a angústia, a inveja, a mentira, a traição, o ódio, a raiva, a procura, o desencontro, a idade, a indiferença, a espera...

Quando estou sensibilizado, fraco, sinto ainda mais forte qualquer coisa e acabo traduzindo como “dor” e de uma forma que não consigo analisar nem identificar o real sentimento a não ser o de “dor”...

Ao imaginar algo, simplesmente por imaginar sem entender o seu conteúdo talvez por medo ou por defesa o traduza em “dor” e ajo de forma defensiva para que essa seja amenizada. Quando entendo o verdadeiro sentido de um sentimento posso ver a força com que o transformo erroneamente na “dor” e entendo o quão simples e indolor é.

Procuro ser mais simples e menos confuso, mais honesto e busco com mais sentimento e sinceridade todas minhas ansiedades, procuro desfrutar do amor sem desconfiança, busco compreender as limitações dos outros e aceitar o que cada um pode me oferecer sem minhas cobranças!!! E não é fácil.

O fato é que sempre quando sinto a “dor”, tento meditar, analisar e procuro dentro de mim o entendimento desse sentimento e assim, somente assim, poderei traduzi-lo ou não em “dor”...

Ao sentir “dor”, pense no amor e na pureza do sentimento e essa passará como por mágica.

“A dor só pode ser sentida quando ela não é conhecida,

aceitar a dor é aceitar sua própria vida”.

Eu te quero minha Vida!!